segunda-feira, 21 de maio de 2012

A alegria de Discipular


O discipulado cristão é um relacionamento de mestre e aprendiz, baseado no modelo de Jesus e seus discípulos, no qual o mestre reproduz tão bem no aprendiz a plenitude da vida que tem em Cristo, que o discípulo é capaz de treinar outros para ensinar e formar outros.
JESUS É O MESTRE FAZEDOR DE DISCÍPULOS. Como todo cristão leva o nome de Jesus, não existe lugar para a mediocridade no discipulado.

Ele nos mandou: "IDE e fazei DISCÍPULOS de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho mandado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século!" (Mt 28:18-20)

“A ordem de Jesus que transforma a vida é “Segue-me” (Mt 9:9)
O destino eterno das pessoas depende da sua resposta ao chamado de Cristo que ainda ecoa pelos séculos: Segue-me.” (Keith Philips)

O discipulado é o processo de formar o caráter de Cristo nas pessoas, ensinando-lhes um novo estilo de vida com base no evangelho do Reino. Portanto, um discípulo é alguém totalmente comprometido com o Senhor Jesus e com sua obra.

O termo Discípulo aparece no Novo Testamento mais de 250 vezes. 
Hoje em dia usamos termos como:
Convertido: alguém que mudou de direção, houve transformação;
Salvo: o que foi liberto da culpa e condenação do pecado;
Crente: aquele que crê (Atos 16.1; 5.14);
Cristão: seguidor de Cristo, igual a Cristo (Atos 11.26; 26.28; 1 Pedro 4.16);
Evangélico: não aparece na Bíblia (em Filipenses 1.27 lemos “fé do evangelho”)

Todos os termos se referem à mesma pessoa, porém eram praticamente ignorados no Novo Testamento. Os seguidores de Jesus eram conhecidos como discípulos; não somente os doze (Lucas 6.13), ou os setenta (Lucas 10.1-23), mas todos aqueles que reconheceram a Jesus como Senhor (Mateus 27.57; João 9.27,28; Atos 6.1 e 2).

Não devemos meramente nos concentrar em aumentar o número de membros da Igreja, mas sim, em fazermos discípulos para que se separem do mundo e vivam integralmente para Cristo.

Segundo estatísticas das maiores denominações, nos últimos 20 anos 40% dos decididos nos esforços evangelísticos se afastam da Igreja dentro de sete anos e muitos nem chegam a se batizar. 

Segundo o Pr. Geremias do Couto “a falta de empenho em integrar e discipular os novos crentes tem resultado em perdas quase totais das colheitas de almas. De acordo com pesquisas realizadas, de quase 100 crentes novos, apenas cinco chegam ao batismo. É o oposto da parábola da ovelha perdida. A razão desta deficiência está na falta de sustentação da fé no novo convertido em seus primeiros dias de vida cristã. Daí a importância do Discipulado!

O discipulado surge do vínculo natural em nossa tarefa de fazer discípulos. Deus quer que sejamos mais do que testemunhas e proclamadores. Ele nos deu a tarefa de ensinar e formar a vida da pessoa que se converte. Temos que entender, então, que o ministério de fazer discípulos não vai somente até o batismo, mas continua com a edificação do novo que se converteu.

É uma relação de compromisso para edificação e frutificação. É alguém mais maduro que está ajudando o outro, que é mais novo na fé. Isto não é mais um método; é a prática de Jesus; é o que sustenta, edifica e ajusta ao corpo alguém que se converte.

É um vínculo que surge naturalmente quando alguém ganha o outro e se sente responsável por ele; CUIDA, VELA, ENSINA, AMPARA, SOFRE E LEVA A CARGA.

Assim, ninguém fica só. Todo “recém-nascido” fica com um “pai” ou uma “mãe” espiritual, que vai cuidar dele e alimentá-lo.

“...filhos meus amados. Porque ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais...” (1 Coríntios 4.14-17)
“...como pai a seus filhos, a cada um de vós, exortamos, consolamos e admoestamos, para viverdes por modo digno de Deus, que vos chama para o seu reino e glória.” (1 Tessalonicenses 2.11,12)

É apaixonante o nosso trabalho de fazer discípulos para Jesus!

Nada dá mais alegria do que ver o reino de Deus se manifestando dia a dia em um discípulo que cresce a imagem de Jesus. Que tremendo privilégio fazermos parte desta obra maravilhosa!

Não há alegria e realização maior nesta vida do que aquela em que temos certeza de estarmos edificando vidas para toda a eternidade; homens e mulheres, jovens, adolescentes, velhos e crianças, enfim, uma família gloriosa “com cara de Jesus” para a glória de Deus Pai!

“Eu de boa vontade me gastarei e ainda me deixarei gastar em prol das vossas almas.” (2 Coríntios 12.15).

Que Deus te abençoe, 

Pr. Rogério Ferreira

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