sábado, 28 de maio de 2011

A Cruz e o Ego



“Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz, e siga-me” — (Mateus 16:24).

Vejamos o termo “Se alguém”: o dever imposto é para todos os que desejam se unir aos seguidores de Cristo. “Se alguém quer”: o grego é muito enfático, significa não somente o consentimento da vontade, mas uma resolução determinada. “Vir após mim”: como um servo sujeito ao seu Mestre, um estudante ao seu Professor, um soldado ao seu Capitão. “Negue”: o grego significa “negar totalmente”. Negar a si mesmo: sua natureza pecaminosa e corrompida. “E tome”: não passivamente sofra ou suporte, mas assuma voluntariamente, adote ativamente. “Sua cruz”: que é desprezada pelo mundo, odiada pela carne, mas que é a marca distintiva de um cristão verdadeiro. “E siga-me”: viva como Cristo viveu — para a glória de Deus.

O Senhor Jesus tinha acabado de anunciar aos Seus apóstolos, pela primeira vez, a aproximação de Sua morte de humilhação (v. 21). Pedro se assustou, e disse, “Tem compaixão de Ti, Senhor” (v. 22). Isto expressou a política da mente carnal. O caminho do mundo é a procura para si mesmo e a defesa de si mesmo. “Tenha compaixão de ti” é a soma de sua filosofia. Mas a doutrina de Cristo não é “salva a ti mesmo”, mas sacrifica a ti mesmo. Cristo discerniu no conselho de Pedro uma tentação de Satanás (v. 23), e imediatamente a rejeitou. Então, voltando-se para Pedro, disse: Não somente “deve” o Cristo subir à Jerusalém e morrer, mas todo aquele que desejar ser um seguidor dEle, deve tomar sua cruz (v. 24). 

O que, então, é um cristão? Ele é alguém que renunciou a si mesmo e recebeu a Cristo Jesus como Senhor (Colossenses 2:6). Ele é alguém que toma o jugo de Cristo sobre si e aprende dEle que é “manso e humilde de coração”. Ele é alguém que foi “chamado à comunhão de seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor” (1 Coríntios 1:9): comunhão em Sua obediência e sofrimento agora, em Sua recompensa e glória no futuro sem fim. Não há tal coisa como pertencer a Cristo e viver para agradar a si mesmo. Não cometa engano neste ponto, “E qualquer que não tomar a sua cruz e não vier após mim não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:27), disse Cristo. E novamente Ele declarou, “Mas aquele (ao invés de negar a si mesmo) que me negar diante dos homens (não “para” os homens: é conduta, o caminhar, que está aqui em vista), também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 10:33).
A vida cristã começa com um ato de auto-renúncia, e é continuada pela auto-mortificação (Romanos 8:13). A primeira pergunta de Saulo de Tarso, quando Cristo o apreendeu, foi, “Senhor, que queres que eu faça?”. A vida cristã é comparada com uma “corrida”, e o corredor é chamado para “deixar todo embaraço e o pecado que tão de perto nos assedia” (Hebreus 12:1), cujo “pecado” é o amor por si mesmo, o desejo e a determinação de ter o nosso “próprio caminho” (Isaías 53:6). O grande alvo, fim e tarefa posta diante do Cristão é seguir a Cristo — seguir o exemplo que Ele nos deixou (1 Pedro 2:21), e Ele “não agradou a si mesmo” (Romanos 15:3). E há dificuldades no caminho, obstáculos na estrada, dos quais o principal é o EGO. Portanto, este deve ser “negado”. Este é o primeiro passo para se “seguir” a Cristo.

O que significa para um homem “negar a si mesmo” totalmente? Significa uma aceitação sem reservas do veredicto de Deus que “todas as nossas justiças [nossas melhores performances], são como trapo da imundícia” (Isaías 64:6). Foi neste ponto que Israel falhou: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram à justiça de Deus” (Romanos 10:3).

Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria força. É “não confiar na carne” (Filipenses 3:3). É o coração se curvando à declaração positiva de Cristo: “Sem mim, nada podeis fazer” (João 15:5). Este é o ponto no qual Pedro falhou: (Mateus 26:33). “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda” (Provérbios 16:18). 

Quão necessário é prestar atenção à 1Coríntios 10:12: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia”! O segredo da força espiritual está em reconhecer nossa fraqueza pessoal: (veja Isaías 40:29; 2 Crônicas 12:9). Então, “fortifiquemo-nos na graça que há em Cristo Jesus” (2 Timóteo 2:1).
Para um homem “negar a si mesmo” totalmente, deverá renunciar completamente sua própria vontade. A linguagem do não-salvo é, “Não queremos que este Homem reine sobre nós” (Lucas 19:14). 
A atitude do cristão é, “Para mim, o viver é Cristo” (Filipenses 1:21) — honrá-Lo, agradá-Lo, servi-Lo. 
Renunciar sua própria vontade é dizer com Cristo, “Não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres” (Marcos 14:36).
Os não-cristãos são “amantes de si mesmos (2 Timóteo 3:1); mas aquele que foi regenerado pelo Espírito diz com Jó, “Eis que sou vil” (40:4), “Eu me abomino” (42:6). 
Os não-cristãos são aqueles que “buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus (Filipenses 2:21); mas dos santos de Deus está registrado,“eles não amaram a sua vida até à morte” (Apocalipse 12:11). A graça de Deus está “ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, justa e piamente” (Tito 2:12).
Esta negação do ego que Cristo requer de todos os Seus seguidores deve ser universal. Não há nenhuma reserva, nenhuma exceção feita: “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Romanos 13:14). Deve ser constante, não ocasional: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lucas 9:23). 

“E tome a sua cruz”. Isto se refere não à cruz como um objeto de fé, mas como uma experiência na alma. 
É somente à medida que realmente aplicamos a cruz às nossas vidas diárias, regulamos nossa conduta pelos seus princípios, que ela se torna eficaz sobre o poder do pecado que habita em nós. Não pode haver ressurreição onde não há morte, e não pode haver andar prático “em novidade de vida” até que “carreguemos no corpo o morrer do Senhor Jesus” (2 Coríntios 4:10). A “cruz” é o sinal, a evidência, do discipulado cristão. É sua “cruz”, e não o seu credo, que distingue um verdadeiro seguidor de Cristo do mundano religioso.
Tomar minha “cruz” significa uma vida voluntariamente rendida a Deus. 
A cruz é mais do que o objeto da fé do cristão, ela é o sinal de discipulado, o princípio pelo qual sua vida deve ser regulada. A “cruz” significa rendição e dedicação a Deus: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” (Romanos 12:1).
Como Paulo, devemos ser capazes de dizer “Em nada tenho a minha vida por preciosa” (Atos 20:24). A “vida” que é vivida para a gratificação do ego neste mundo, está “perdida” para eternidade; a vida que é sacrificada para os interesses próprios e rendida a Cristo, será “achada” novamente, e preservada durante toda a eternidade.

Fonte: monergismo.com

terça-feira, 24 de maio de 2011

O que está acontecendo com a Igreja?



Tenho andado zeloso com a igreja e os ensinos que tem se propagado nos pulpitos das igrejas atuais...
o Apóstolo Paulo era extremamente zeloso também com a doutrina que cada um dos seus filhos na fé estavam recebendo dos mestres da época...


Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo.
Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo.
Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais. (2 Coríntios 11:2-4)

Certa vez um jovem neopentecostal, disse: “Se sirvo a Jesus, quero ser rico, ter uma boa casa e carro importado”. Que entendimento do evangelho esse jovem tem?
Vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado em gênio da lâmpada mágica,cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes.

Alguém poderá dizer: "É preciso entreter os ouvintes, apresentar uma nova atração ou unção, a cada semana, tudo semelhante ao que vemos na sociedade consumista".
Mas o que é preciso mesmo, e com urgência, é botarmos a boca no trombone, tocar a trombeta e denunciar o que estão fazendo com o evangelho.

Se perguntasse a Tiago o que deveria fazer para se livrar dos "encostos", ele diria: "Sujeitai-vos a Deus resisti ao diabo e ele fugirá de vós" (Tg 4.7). Se perguntasse para alguns pastores hoje, diriam: “Use sal grosso, sabonete de descarrego, fitas, colares, cajados, pedras, ou rosa ungida".


Tem cristão hoje que não quer entrar pelo caminho estreito, mas apenas uma vida regalada.
A verdade, por muitos desconhecida, é que a fidelidade a Deus não nos garante uma vida livre de dores, aflições e sofrimento. 

Dizer que aos crentes e fiéis dizimistas está garantia uma vida de flores, sem lágrimas, sem luta espiritual, sem aperto financeiro, é conversa para boi dormir. Jesus disse que seus seguidores deveriam carregar sua própria cruz, caminhar por um caminho apertado e passar por uma porta estreita:No mundo tereis aflições; na verdade todos os que desejam viver piamente em Cristo padecerão perseguições” (Jo 16.33; 2 Tm 3.12).

As pessoas tendem a nivelar todas as Igrejas Evangélicas pelo que vê na televisão, ou pelo que vê num ou outro culto. Eu pensaria da mesma forma se não fosse evangélico. É preciso esclarecer a opinião pública sobre o que diz a Bíblia a respeito de cada nova idéia extravagante.
Que se façam ouvir as vozes e o protesto dos líderes que defendem a pregação de um evangelho livre de heresias e irracionalidade.


Pr. Rogério Ferreira

terça-feira, 17 de maio de 2011

Há uma coisa que me perturba

A Bíblia é Homofóbica?

"Porque nada podemos contra a verdade, senão pela verdade." 
2 Corintios 13 - 8
Está para ser aprovado pelo Congresso Nacional Brasileiro uma Lei inédita no Mundo, algo que destruirá a Constituição Brasileira e fará ressurgir no Brasil algo pior que a ditadura militar do Brasil, falo do PL 122, uma lei que impedirá o direito de expressão e reprimirá e punirá aqueles que são Cristão.
Não se assuste com essa introdução e com o título, mas esteja atento a fatos e acontecimentos na atualidade que acontecem no cenário político brasileiro, que não são divulgados claramente pela mídia,  será o fim dos princípios genuínos defendidos pelos amantes da liberdade de expressão ? Teremos uma classe com privilégios jamais vistos no cenário do direito mundial ? Os juristas e seguimentos do direito em nossa sociedade estão cientes e coniventes com uma criação de uma Lei que anulará o principio da isonomia em nossa constituição ?
O PL 122 é um flagrante inconstitucional e significa a implantação do totalitarismo e do terrorismo ideológico de Estado, com manifesta violação dos direitos à igualdade, à livre manifestação do pensamento, à inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, à não-discriminação por motivos de crença religiosa, convicção filosófica e política, e ao devido processo legal material ou substantivo (art. 5.º, caput, IV, VI, VIII, LIV, da Constituição).
Costuma-se dizer que direito é bom senso. E isso é inteiramente verdadeiro. Esse é um modo mais simples de afirmar que o direito é razão, isto é, deve ser racional, lógico, coerente. Uma norma jurídica ilógica, desarrazoada, contrária à natureza das coisas, não deveria obrigar quem quer que fosse, não deveria estar no mundo jurídico e nem mesmo no mundo dos fatos. Onde não há lógica, não há direito.
Um observador atento notará que a essência do PL 122 já está sendo implantado na sociedade brasileira, pois cada vez mais espaço e maior influência nos meios de comunicação de massa. Todos os dias os brasileiros recebem enxurradas, avalanches do contexto da PL 122, pela televisão (com especial destaque para as telenovelas, que há décadas vêm, deliberadamente, minando os valores mais caros à família brasileira), pela mídia escrita e eletrônica, cinema, teatro, literatura, música, e universidades, estas redutos do esquerdismo. Trata-se de anos e mais anos de deformação da opinião pública e de embotamento do senso crítico da população.
Aprovada o PL 122 a imoralidade que perverte homens e mulheres estará legalizada em nosso Pais, edificada sobre as cinzas do princípio da isonomia, este principio está consagrado no art. 5º, caput, da CF “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Também está disperso por vários outros dispositivos constitucionais, tendo em vista a preocupação da Carta Magna em concretizar o direito a igualdade.
O Projeto de Lei 122 criminaliza qualquer ação, opinião ou crítica que venha a ser interpretada como discriminação ou preconceito quanto ao homossexualismo no Brasil, com pena de 2 a 4 anos de prisão. Sendo assim, fere a liberdade religiosa e de expressão, direitos garantidos pela Constituição brasileira, expressas no artigo 5º, incisos 4, 6, 8 e 9. “Essa é uma lei vergonhosa, que finge proteger a prática homossexual, porém, sua intenção real é colocar uma mordaça na sociedade e criminalizar os que são contra o comportamento homossexual.
Com essa lei querem atingir as famílias, as questões religiosas e a liberdade de expressão”, o artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.A proposta desta lei tentará se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é orientação sexual. Está é primeira porta para a pedofilia. É bom resaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.
É inconstitucional o artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos. Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.
É um descalabro o artigo 8º- A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos. Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia. No artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos. O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir "constituiu efeito de condenação".
Aqui está o dispositivo legal do lei que permite que católico e evangélico sejam processados e presos,o artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica. Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual, cabendo até a apreenção da Bíblia bem como os seus detentores, ou seja Pastor e Padre serão algemados, presos por policiais como criminosos  por não cumprirem a lei.
É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais.
A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.
Quero afirmar aqui que caso seja aprovada o PL 122 no Brasil não temerei, serei preso e morto se for necessário defendendo Jesus Cristo, lutarei e que muitos de nós lutaremos até o último de nossos soldados e representantes da Nação Celestial, pois amamos os pecadores, mas não aceitamos a prática do pecado, e desejamos ter liberdade de expressão defendendo a bíblia, sou contra a violência a homossexuais, mas desaprovamos conduta homossexual.
No entanto temos ainda uma oportunidade de impedir que a PL 122 seja aprovada, para isso conclamo aqui de público a você internauta  para  ajudar nessa luta em favor da família e da liberdade de expressão. 
Entre no site www.senado.gov.br/senadores e envie para os representantes do seu estado: "Sr. Senador, rejeite o PL122/2006. Em favor da família, em favor da liberdade de expressão e abaixo a pedofilia." Quem desejar pode ainda enviar esse pedido para os senadores dos demais estados da federação. E ainda você pode ligar de qualquer tipo de telefone ALÔ SENADO de segunda a sexta no número 0800612211, ligue e deixe uma mensagem para o seu Senador, deixando uma mensagem conta a criação da PL 122/2006. 
Precisamos nos unir como Exército de Deus aqui na Terra, Evangélicos e Católicos e mesmo aqueles que não são religiosos estão convocados como aliados para juntos nessa batalha pela liberdade de expressão no Brasil, algo comum a todos nessa Nação.
Que essa palavra viva seja instrumento para alertar a sociedade dos perigos que nos cercam, hoje e sempre, amém !
Fonte: Érico Teixeira

Charges de Humor Cristão







A Cruz do Passado e a Cruz do Presente

Silenciosamente e sem que se apercebesse, uma nova cruz apareceu nesses tempos modernos tomando conta dos círculos evangélicos. É muito parecida com a velha cruz, mas só na aparência, porque é diferente: A semelhança é superficial, e a diferença fundamental. Dessa nova cruz apareceu uma nova filosofia de vida cristã e a partir dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica, um novo tipo de culto e de pregações. Esse novo evangelismo usa a mesma linguagem que o antigo, mas seu conteúdo já não é o mesmo e suas ênfases não são iguais ao velho evangelho.
A velha cruz não estava engajada com o mundo. Para a velha carne adâmica ela significava o fim de uma jornada. Carregava consigo a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana, ao contrário, é uma amiga e, se bem compreendida tornou-se a fonte de bem-estar, de beleza e de inocentes prazeres mundanos. Ela permite que o Adão viva sem interferências. As motivações de sua vida continuam a mesma; o homem não muda. Continua a viver para seu próprio prazer, com a diferença de que agora se deleita em cantar hinos e de ver filmes cristãos – os quais se tornaram substitutos das músicas do mundo e das bebidas. A tônica de sua vida continua o prazer – um prazer num nível mais elevado e intelectualizado.
A nova cruz com o novo evangelho não exige que a pessoa renuncie à vida de pecado para poder receber uma nova vida. Ele não aborda os contrastes, mas as similaridades. Faz questão de mostrar ao seu auditório que o cristianismo não faz exigências e demandas desconfortáveis, ao contrário, oferece o que o mundo dá, apenas num nível superior. Os glamoures do mundo são substituídos pelos glamoures da nova religião que é um produto bem melhor.
A nova cruz não sacrifica o pecador, apenas o redireciona. Ela o conduz por uma vida mais limpa e alegre e preserva sua auto-reputação. Para o auto-determinado diz: Venha e tome uma determinação por Cristo. Ao egoísta proclama: Venha e se alegre no Senhor. Para o aventureiro, diz: Venha e descubra a aventura da comunhão cristã.
A mensagem cristã segue a moda em voga para ser aceitável ao público. A filosofia por trás dessa cruz pode até ser sincera, mas a sinceridade não encobre sua falsidade. É falsa porque é cega. Perde de vista completamente o sentido da cruz. 
A velha cruz é símbolo de morte. Está ali para dizer ao homem de forma violenta que sua vida chegou ao fim. No império romano quando alguém passava pelas estreitas ruas carregando uma cruz, já havia se despedido de todos os amigos. Não podia voltar atrás. Tinha de seguir até o fim.
A velha cruz não permitia acordos, nada modificava e nada preservava. Ela matava o homem completamente e para seu bem. A cruz não fazia acordos com sua vítima; ela agia de maneira cruel e dura, e quando sua tarefa terminava, o velho homem deixava de existir. A raça adâmica está condenada a morrer. Não há comutação ou substituição da pena nem escape.
Deus não aprova nenhum dos frutos do pecado, por mais inocente ou belo que pareçam aos olhos do ser humano. Deus salva o homem liquidando-o completamente pra depois ressuscitá-lo a um novo estilo de vida. A evangelização que traça paralelos amistosos entre os caminhos de Deus e do homem é falsa, anti-bíblica e cruel para as almas dos ouvintes.
A fé de Cristo não anda paralela com o mundo; ela o intercepta. Ao nos achegarmos a Cristo não elevamos nossa velha vida a um plano maior; nós a deixamos na cruz. O grão precisa ser enterrado e morrer, antes de ressurgir uma nova planta. Nós os que pregamos o evangelho devemos deixar de lado a ideia de que somos agentes do bom relacionamento de Cristo com o mundo. 
Não podemos alimentar a ideia de que fomos comissionados para tornar Cristo agradável aos grandes homens de negócios, à imprensa, à mídia, ao mundo dos esportes e da cultura. Não somos diplomatas; somos profetas, e nossa mensagem não é uma aliança, um acordo, e sim um ultimato.
Deus oferece vida, mas não a improvisação da velha vida. A vida que ele oferece é vida que nasce da morte. É uma vida que se posiciona ao lado da cruz. Todos os que a querem têm de passar sob a vara. Precisam negar-se a si mesmo aceitando a justiça de Deus sobre sua vida. O que dizer de uma pessoa condenada que encontra vida em Cristo Jesus? Como essa teologia pode ser aplicada à sua vida? Simples: O homem tem que se arrepender e crer. Ele precisa deixar para trás seus pecados e depois sentir-se perdoado. Não pode encobrir coisa alguma, defender-se e escusar-se.
O homem não pode tentar fazer acordos com Deus, tem que baixar a cabeça ante o descontentamento divino. Deve reconhecer que está disposto a morrer. Depois, espera e confia no Senhor ressuscitado, porque do Senhor vem a vida, o renascimento, a purificação e o poder.
A cruz que deu fim à vida terrena de Jesus põe fim ao pecador; e o poder que ressuscitou a Cristo dos mortos, agora ergue o pecador para sua nova vida com Cristo. 
Será que nós, os herdeiros desse legado de poder podemos contender com a verdade? Será que podemos com nossos lápis (escritos) apagar a marca registrada ou alterar o modelo que nos foi mostrado no monte? Que Deus nos proíba! Preguemos sobre a velha cruz e conheceremos o verdadeiro poder.
Por A.W.Tozer
Extraído de 
Man, the dwelling place of God (O homem, habitação de Deus), 1966.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Igreja Universal e a Troca do Anjo da Guarda




A Igreja Universal do Reino de Deus não é uma igreja evangélica. Seus ensinamentos são absolutamente antagônicos as doutrinas das Sagradas Escrituras. Se não bastasse as inúmeras aberrações propagadas por eles, os adeptos do “Iurdianismo” acreditam que o fracasso de algumas pessoas se deve a anjos fracos. Para a IURD se o jovem está nas drogas, se o casamento está em crise, ou se você possui dívidas, isso deve a debilidade do seu anjo da guarda. Para os Iurdianos, você precisa trocar de anjo urgentemente. Para tanto, a IURD tem promovido o culto da troca de anjos.

Caro leitor, falta-me palavras diante de tamanha sandice! Concordo plenamente com a Igreja Presbiteriana do Brasil em considerar a Igreja Universal do Reino de Deus uma seita, visto que suas doutrinas não são cristãs. Ora, promover o culto da troca de anjo da guarda é o fim da picada, é o fundo do poço!


Para sua reflexão, reproduzo abaixo dois textos que por si só se explicam:
“E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos e por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará." (Mateus 24.11,12).

“E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade e por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (II Pedro 2.1-3).
Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós!

Verdade ou Unidade: Qual é Mais Importante?



Verdade ou Unidade? Se você tivesse de optar entre a Verdade e a unidade no seio da Igreja de Deus, por qual você optaria? Você ama mais a Verdade ou a Unidade? É óbvio que ambas são importantes e que, quando vivenciadas na mesma igreja local, que isso é o ideal. 


Todavia, em um tempo quando a Igreja de Deus se encontra dividida por muitas ‘vozes’, ‘visões’, e ‘novas revelações’, torna-se necessário que nos questionemos: manter-nos unidos, mesmo sabendo que há mentira sendo pregada entre o nosso povo, ou manter-nos na Verdade, mesmo que essa custe o rompimento entre nós e pessoas que amamos?
Inacreditavelmente, a maioria tem optado pela unidade. A Verdade tem deixado de ocupar o lugar mais importante na Igreja de Deus. Não há mais luta pela Verdade, mas um discurso pagão em favor da unidade e do politicamente correto. Por quê? Porque deixamos de pregar o que é e quem é A Verdade!


Não podemos nos esquecer de que Jesus Cristo é a Verdade (Jo 14.6). Não há outra! Ele é, e tudo o mais, para ser verdadeiro também, deve estar nEle ou proceder dEle. Nesta batalha pela Verdade, nós só temos dois lados: ou você está com ela ou não. Ainda que uma espada tenha que ser colocada entre você e pessoas que você sinceramente ama, que você nunca deixe a Verdade!


Se você questionasse os membros de sua igreja quanto ao que é mais importante, o que eles responderiam: A Verdade ou a Unidade na igreja?

John MacArthur, em seu livro A Guerra pela Verdade, descreve como a igreja esta, agora mesmo, sob ataque. A mentira e a tolerância têm vindo de forma veloz sobre o povo de Deus, e este tem dado as boas-vindas para aquelas. O povo de Deus está em perigo! Muitos escolhidos têm sido enganados. E o que faremos? Deixaremos de falar a Verdade em amor? Deixaremos de pregá-la? Deixaremos de mencionar o nome daqueles que têm-na pervertido? Não! Devemos fazer como o Apóstolo Paulo em 2Tm 4.10,14; 1Tm 1.19-20; 2Tm 2.16-18 e Gl 2.9-11, dando nome aos responsáveis pelo veneno que tem, falsamente, alimentado muitos que amam sinceramente a Verdade.


MacArthur, em um debate no programa Larry King Live, da rede americana CNN, diz que vivemos atualmente uma guerra, e não uma briguinha, mas uma grande guerra “pela integridade, pela autoridade, pela veracidade, pela inerrância e pela inspiração da Bíblia”, diz MacArthur.


A grande falácia de nosso tempo é que ‘não há verdade’, ‘tudo é relativo’ (como se essa afirmação já não fosse um absoluto) – cada um tem a sua própria verdade, e ninguém deve ficar julgando o outro. De fato, Jesus Cristo nos exortou a não julgarmos as motivações do coração de ninguém, pois somente Deus as conhece perfeitamente. Mas, em nenhum momento a Bíblia nos exorta a não julgarmos as palavras e atos públicos desse alguém, principalmente se essa pessoa estiver falando em nome de Deus.


Não se trata de odiar ninguém, pois “se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso” (1Jo 4.20). Trata-se de amarmos a Verdade, sincera e profundamente. Trata-se de amarmos a Deus sobre todas as coisas (ideologias, achismos, tradicionalismos, usos e costumes, líderes, etc.).


Que Deus tenha misericórdia de Sua igreja em nossa nação. Que Deus nos envie um genuíno avivamento espiritual, a fim de que possamos amar mais a Verdade, orar mais à Verdade, ler e pregar mais a Verdade: à Jesus Cristo, a própria Verdade que nos salva de toda mentira, veneno e engodo dos falsos mestres.

Fonte: Wilson Porte Jr

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O Avivamento que Precisamos



Somos abençoados quando nos aproximamos de Deus através da oração. Sentimos tristeza ao perceber que muitas igrejas demonstram tão pouca importância à oração coletiva. De que maneira receberemos alguma bênção, se nos mostramos negligentes em pedi-la? Podemos aguardar um Pentecostes, se jamais nos reunimos uns com os outros, a fim de esperar no Senhor? 

Irmãos, nossas igrejas nunca serão melhores, enquanto os crentes não estimarem intensamente a reunião de oração. Mas, estando reunidos para oração, de que maneira devemos orar? Tenhamos cuidado para não cair no formalismo, pois estaremos mortos, imaginando que possuímos vida. 

Parece a mim que deveríamos orar em favor de um verdadeiro e puro avivamento em todo o mundo.
Uma espécie de loteria religiosa tem fascinado muitos homens, trazendo-lhes repúdio pelo bom senso da verdadeira piedade. Precisamos de uma obra sobrenatural da parte do Espírito Santo, trazendo poder à pregação da Palavra, motivando com vigor celestial todos os crentes, afetando solenemente os corações dos indolentes, para que se convertam a Deus e vivam. 

Queremos um avivamento das antigas doutrinas. Há muitas doutrinas preciosas às nossas almas que têm sido negadas por aqueles cujo ofício é proclamá-las. Para mim é evidente que necessitamos de um avivamento da antiga pregação do evangelho, tal como a de Whitefield e de Wesley. As Escrituras têm de se tornar o infalível alicerce de todo o ensino da igreja; a queda, a redenção e a regeneração dos homens precisam ser apresentadas em termos inconfundíveis.

Necessitamos urgentemente de um avivamento da devoção pessoal. Este é, sem dúvida, o segredo do progresso da igreja. Se os crentes perdem a sua firmeza, a igreja é arremessada de um lado para o outro. Quando eles permanecem firmes na fé, a igreja continua fiel ao seu Senhor. O futuro da igreja, nas mãos de Deus, depende de pessoas que na realidade são espirituais e piedosas. Oh! que o Senhor levante mais homens genuinamente piedosos, vivificados pelo Espírito Santo, consagrados ao Senhor e santificados pela verdade! 

Necessitamos profundamente do avivamento da espiritualidade no lar. A família cristã era o baluarte da piedade na época dos puritanos; mas, nesses dias maus, centenas de famílias chamadas cristãs não realizam adoração no lar, não estabelecem restrições, nem ministram qualquer disciplina e ensino aos seus filhos. Como podemos esperar que o reino de Deus prospere, quando os discípulos de Cristo não ensinam o evangelho a seus próprios filhos? 

Desejamos um avivamento de intenso e consagrado poder. Precisamos de santos. Precisamos de mentes graciosas, experimentadas em uma elevada qualidade de vida espiritual resultante de freqüente comunhão com Deus, na quietude.

Que o Senhor nos envie um avivamento de poder consagrado e celestial! Pregue por intermédio de suas mãos, se você não pode pregar por meio de seus lábios. A oração coletiva dos crentes é a primeira parte de um Pentecostes; a conversão dos pecadores, a outra.

Começa somente com “uma reunião de oração”, mas termina com um grande batismo de milhares de convertidos. Oh! que as orações dos crentes se tornem como ímãs para os pecadores! E que o reunir-se de homens piedosos seja uma isca para atrair os homens a Cristo! Venham muitas pessoas a Jesus, porque vêem outros correrem em direção a Ele. “Senhor, afastamos nosso olhar desses pobres e tolos procrastinadores e buscamos a Ti, rogando-Te que os abençoes com o teu onisciente e gracioso Espírito. Senhor, converte-os, e eles serão convertidos! 


Através de sua conversão, rogamos que um avivamento comece hoje mesmo. Que este avivamento se espalhe por todas as nossas casas e, depois, pela igreja, até que todos os crentes sejam inflamados pelo fogo que desce dos céus!”


Charlos H. Spurgeon

terça-feira, 10 de maio de 2011

Um tempo antigo, que não pode ser perdido



Antigamente as crianças se divertiam brincando de Amarelinha, bolinha de gude, caçador, béts, pipa… hoje querem celular e notebook apenas.

A tecnologia transformou o mundo deles e trouxe a tona brinquedos que não exigem criatividade, muito menos esforço. Quer q seus filhos retomem as brincadeiras do passado? nada melhor do que tirar algum tempo e ensinar q para brincar não é preciso gastar.

Uma boa opção é ensinar para eles as brincadeiras que você mais gostava e assim também brincar junto com eles.

Quem nunca brincou de "batata quente"? hehe, pique esconde, mãe cola, carrinho de rolimã, perna de pau! Era bom d+. Até q chegou o Atari.
Depois do Atari, o Master System, o Phantom, o Dynavision, o Mega Drive, o Super Nintendo, Neo Geo, Playstation, MP3, Mp4, smartphone...
e todas as brincadeiras que geravam relacionamentos de verdade, foram esquecidos com o tempo...

Sei também que as crianças de hoje, não são as mesmas de tempos atrás, hoje mais parecem adultos em miniatura, em relação às escolhas, opiniões e decisões. São alvos fáceis da inúmeras propaganda que vendem um mundo novo de tecnologia fascinante desejado por todas as crianças. Um mundo tecnologicamente perfeito, mas que não oferece emoção, sentimentos, sonhos e o mais importante de tudo, a criatividade.

Acho que não dá para negar a importância, bem como a entrada decisiva da tecnologia na infância, entretanto, não podemos esquecer o quanto era gostoso brincar na rua com bola, pipa, bets, roda, pega-pega e outras tantas, onde sem perceber através das regras das brincadeiras as crianças aprendiam uma série de conceitos, que hoje parecem ultrapassados.

As "brincadeiras eletrônicas" de hoje é que ajudam aos adolescentes terem acesso e prática daquilo q só era permitido aos maiores...Não por acaso, existe tanta gravidez na adolescência, solidão de adolescentes na frente de computadores, crianças mais introspectivas do que extrovertidas...

Não podemos fazê-los voltar ao passado, mas podemos orientá-los a conservar a pureza! "Salmo 119:9"... observando a Palavra!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Idolatria Gospel: um show de horrores!




A foto é meramente ilustrativa

Qualquer cristão que tem o mínimo de conhecimento bíblico entende que Deus odeia a idolatria. Em 1 Coríntios 6:9 Deus alerta que os idólatras não herdarão o Reino dos céus. Em outra parte das escrituras lemos: “Não terás outros deuses diante de mim”. (Êxodo 20:3). Podemos ficar horas e horas citando trechos bíblicos acerca da mesma verdade: Deus quer estar em primeiro lugar de nossas vidas. Aqueles que querem ser verdadeiros adoradores deverão ter olhos para um só Deus. Isto é uma verdade inquestionável.

Também é verdade que a Igreja precisa ter modelos, precisa ter exemplos de vida com Deus, exemplos em todas as áreas de liderança, pastoral, nas artes, missões etc. A estas pessoas chamamos de referenciais. Paulo era um referencial de sua época: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”. (Filipenses 3:17). Precisamos ter líderes que nos dirijam, que nos abençoem, que nos ajudem a chegar aos níveis já alcançados por eles, que nos dêem um norte em Deus.

Referenciais têm um enorme poder de influência sobre as pessoas como um todo. É por isso que quando algum destes referenciais cai em pecado, muitas pessoas caem em desilusão e os mais fracos tendem a abandonar a fé. Em geral, o povo é abalado quando um líder ou um referencial de grande influência comete falhas em público. E quanto maior a “bomba”, maior é o estrago. A Bíblia alerta: “Não dando nós escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado...” (2 Coríntios 6:3).

Um erro grandioso que a Igreja de hoje tem cometido e sofrido sérias conseqüências é o pecado da idolatria. E fazemos isso dando uma série de boas desculpas esfarrapadas. Por exemplo, quando quero idolatrar meu cantor gospel preferido, exaltando-o sobre as alturas, falo às pessoas que ele é um grande homem de Deus, um referencial para mim. Aí faço desta pessoa meu ídolo, tendo em casa um altar para ele, com todos os seus CDS e livros, com todos os seus artigos escritos, com uma foto autografada, uma camisa do fã-clube e outros apetrechos que farão parte do meu devocional a este ídolo. Assim a pessoa acaba se tornando um idólatra, tornado seu próprio irmão na fé num deus. Atenção: Adorar também significa “devotar a vida”.

Não há outras palavras para se dizer uma verdade dura que já está sendo ecoada no Brasil: a Igreja brasileira fez de seus referenciais grandes ídolos como o bezerro de ouro erguido pelo povo de Israel no deserto (Êxodo 32:4). Isto nós fizemos e por isso estamos pagando um preço tão caro. A Lei da Semeadura está valendo ainda hoje. A Igreja plantou idolatria, vai colher coisa ruim, maldição, destruição. Disto não duvidamos.

A Idolatria Evangélica Gospel Brasileira permitiu este show de horrores:

- Ídolos gospel que não “ministram” por menos de 15, 20, 30 mil reais.
- Ídolos gospel que decidiram por loucura própria fazer uma lista de exigências que nem Jesus, Paulo ou João fizeram quando exerciam seu ministério: hotéis 5 estrelas, frutas tropicais, água mineral de marcas específicas, dezenas de seguranças, carro blindado... e outras coisas que não vou pôr aqui pois não vão acreditar em mim.
- Ídolos gospel que são indiferentes e preconceituosos com certas cidades, regiões, raças, e condição espiritual. Por exemplo: tem gente que não “ministra” em certos lugares porque há muita frieza espiritual, eles só querem “ministrar” em lugares que já estão “avivados”.
- Ídolos gospel que se isolam da liderança espiritual de sua igreja para não precisar responder a ninguém sobre seus trambiques e pecados. Aparentemente chegaram num nível tão alto que não precisam mais de pastor e de igreja para acompanhá-los, agora podem caminhar sozinhos. Por isso temos visto tanto insubmissão e rebeldia em “ministério grande”.

Quem é o responsável por este show de horrores? Quem é o culpado? Penso que o culpado somos todos nós que fazemos parte da igreja pois temos alimentado nossos ídolos. Damos a eles o que eles pedem, e é por isso que as exigências aumentam a cada dia. Enquanto pagamos 25 mil reais pra um irmão cantar num evento, deixamos missionários morrerem de fome aqui no Brasil e lá fora. E ainda dizemos: se o missionário passa fome é porque está em desobediência. Quanta hipocrisia!

A coisa está tão feia que ninguém pode denunciar os pecados da igreja. Se alguém se levanta contra essa pouca vergonha dos absurdos cachês e exigências, dos pecados escondidos, da rebeldia contra os pastores, da idolatria escrachada, da tietagem é rapidamente apedrejado pelos idólatras daquele determinado “deus gospel”. É igualzinho no Velho Testamento: “não desrespeite o meu deus que eu não desrespeito o seu”.

Meus irmãos não me entendam mal. Não me interpretem mal. Estou aqui tecendo pesadas críticas contra a idolatria. Estou denunciando o pecado, não o pecador! É disso que tenho nojo, e é contra este terrível pecado que temos que lutar. Se a Igreja não acordar colherá frutos tenebrosos. Se sabemos da existência de um Deus verdadeiro, se conhecemos o seu amor, e o trocamos deliberadamente por outros deuses, vamos pagar caro por isso. Aliás, já estamos pagando caro por isso!

Deixe-me fazer algumas perguntas que atualmente tem feito meu coração doer:
 - Quanto Jesus cobrou para exercer seu ministério e morrer na cruz por nós?
- Qual foi o cachê que Paulo cobrou para ser aprisionado junto com Silas nas piores prisões da época? 
- Quais foram as exigências de nossos irmãos que morreram recentemente na China por não negarem o Evangelho? 
- Quanta glória Jesus quis tomar para si quanto o chamaram de bom mestre?
- Quantas viagens Paulo negou por não atenderem suas exigências?

Precisamos urgentemente de referenciais que apontem para Deus. Precisamos de mártires. Precisamos de humildade, simplicidade e pureza de espírito. Precisamos nos arrepender. Precisamos saber que “...o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. (Filipenses 1:21)

Quanto aos ídolos de ouro que levantamos... não precisamos deles!

"Então disse Jacó à sua família, e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos, que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". (Gênesis 35:2)

Um abração em Cristo Jesus

Fonte: Ramon Tessmann

Pureza Sexual é muito mais que meras proibições



Conselhos práticos sobre sexualidade. 

"Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: Qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela. Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros e não vá todo o teu corpo para o inferno".

Novamente os rabinos estavam tentando limitar o alcance do mandamento: Não adulterarás. Embora o pecado de cobiçar a mulher de outro homem esteja incluído no décimo mandamento, que trata da cobiça, eles evidentemente achavam mais confortável ignorá-lo. No seu ponto de vista, eles e seus alunos guardavam o sétimo mandamento contanto que evitassem o ato do adultério propriamente dito. Assim, davam uma definição convenientemente estreita ao pecado sexual e uma definição convenientemente ampla à pureza sexual.

Mas Jesus ensinou diferente. Ele estendeu as implicações da proibição divina. Antes, afirmou que o verdadeiro significado da ordem divina era muito mais amplo do que á mera proibição de atos de imoralidade sexual. Assim como a proibição do homicídio incluía o pensamento colérico e a palavra insultuosa, a proibição do adultério incluía o olhar concupiscente e a imaginação. Podemos cometer assassinato com nossas palavras; podemos cometer adultério em nossos corações ou mentes. Na verdade, (v. 28) qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela.

Talvez seja necessário destacar dois pontos antes de prosseguirmos. Não há aqui a mais leve sugestão de que as relações sexuais naturais dentro dos votos do casamento não sejam algo lindo que Deus nos deu. Podemos agradecer a Deus pelos Cantares de Salomão, que foram incluídos no cânon das Escrituras, pois ali não encontramos puritanismo vitoriano, mas, pelo contrário, o prazer desinibido de dois amantes, o esposo e a esposa, um com o outro.

Os ensinamentos de Jesus aqui referem-se ao sexo ilegal fora do casamento, praticado por pessoas casadas ou solteiras. Ele não nos proíbe de olhar para uma mulher, mas, sim, de fazê-lo concupiscentemente. Todos nós sabemos a diferença que há entre o olhar e o cobiçar.
Isto nos leva ao segundo ponto. A alusão de Jesus é a todas as formas de imoralidade. Argumentar que a referência apenas diz respeito a um homem cobiçando uma mulher e não vice-versa, ou que só se refere ao homem casado e não ao solteiro, uma vez que o transgressor está cometendo "adultério" e não "fornicação", é incorrer na mesma casuística que Jesus condenou nos fariseus. Ele enfatizou que toda e qualquer prática sexual que é imoral no ato, também é imoral no olhar e no pensamento.

É esta relação entre os olhos e o coração que leva Jesus, nos dar algumas instruções muito práticas sobre como manter a pureza sexual. 

O argumento é o seguinte: se olhar concupiscentemente é cometer adultério no coração, em outras palavras, se o adultério do coração é o resultado do adultério dos olhos, então a única maneira de tratar do problema é no início, isto é, no nosso olhar. Jó, o justo, declarou que já tinha aprendido esta lição. "Fiz aliança com meus olhos", ele disse,"como, pois, os fixaria numa donzela?" Depois ele prossegue falando a respeito do seu coração: "Se o meu coração segue os meus olhos ... Se o meu coração se deixou seduzir por causa de mulher . . .", ele reconheceria que tinha pecado e que merecia o juízo de Deus. 
Mas Jó não fizera tais coisas. O controle do seu coração se devia ao controle dos seus olhos.

Este ensinamento de Jesus, confirmado na experiência de Jó, continua sendo verdade atualmente. Atos vergonhosos procedem de pensamentos vergonhosos, e a imaginação se inflama por causa da indisciplina dos olhos. Nossa vivida imaginação (uma das muitas faculdades que distinguem os humanos dos animais) é um precioso dom de Deus. Nenhuma das artes do mundo e poucas das mais nobres realizações teriam sido possíveis se não fosse ela. A imaginação enriquece a qualidade da vida. Mas todos os dons de Deus precisam ser usados com responsabilidade; podem facilmente ser aviltados e abusados. Isto certamente se aplica à nossa imaginação. Duvido que os seres humanos seriam vítimas da imoralidade, se antes não abrissem as comportas da paixão através dos seus olhos. Do mesmo modo, sempre que os homens e as mulheres aprendem a controlar o sexo na prática, é porque antes aprenderam a fazê-lo nos olhos da carne e do pensamento.

Este pode ser um momento apropriado para mencionar de passagem como as jovens se vestem. Seria tolo legislar sobre modas, mas sábio (creio eu) é pedir-lhes que façam esta distinção: uma coisa é fazer-se atraente; outra coisa é fazer-se deliberadamente sedutora. As jovens sabem qual ê a diferença; e nós, os homens, também.



Portanto, mais que proibições... pureza sexual é questão de NOVO NASCIMENTO e disciplina diária de Santidade na Conduta.


Fonte: Texto de John Stott, extraído do livro "Contracultura Cristã" pagina 42, ABU Editora

o cristão e a pornografia

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